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Dr. Nevton Valdir Bringmann
 

HIPERTENSÃO NA GRAVIDEZ

Definição:
          A DHEG (doença hipertensiva específica da gravidez) pode ser definida como uma manifestação clínica e laboratorial resultante do aumento dos níveis pressóricos em uma gestante, previamente normotensa, a partir da 20a semana de gestação. A incidência da DHEG é em média 5 a 10%, com taxas de mortalidade materna e fetal em torno de 20%. Outras formas de hipertensão arterial podem também estar presentes na gestação (hipertensão crônica e hipertensão transitória).
          A DHEG compreende a pré-eclâmpsia e eclâmpsia.

Pré-eclâmpsia:
é o desenvolvimento da tríade proteinúria (principalmente albumina), hipertensão ou edema (não fisiológico da gravidez) entre a 20a semana de gestação e o final da 1a semana pós-parto.

Eclâmpsia:
é a pré-eclâmpsia associada à convulsão (crises) e/ou coma, sem causa aparente.


Sintomas/Sinais e Diagnóstico
          O mais importante em termos práticos é a diferenciação entre a hipertensão que ocorre antes da 20a semana de gestação ou que a antecede, e a que ocorre pela primeira vez a partir da 20a semana. 

  1. hipertensão crônica e gravidez: gestação que ocorre em pacientes com hipertensão preexistente antes da 20ª semana.

  2. DHEG: após a 20ª semana de gravidez.

  3. hipertensão arterial transitória: hipertensão que ocorre pela 1a vez na gestação ou nas primeiras 24 horas após o parto, sem a presença dos sinais que definem a pré-eclâmpsia ou a hipertensão crônica.

Obs.: hipertensão: PAD (pressão arterial diastólica) ³ 90 mmHg e PAS (pressão arterial sistólica) ³ 140 mmHg.

 
Tratamento
          A pré-eclâmpsia e a hipertensão arterial transitória da gestação são formas curáveis de hipertensão, pois o parto normalmente elimina as causas da doença.
          Na hipertensão arterial crônica, a doença é geralmente progressiva com risco materno-fetal.
          A primeira droga de escolha no tratamento da DHEG e na hipertensão crônica da grávida é a alfa-metildopa que têm mostrado ser uma droga segura, sem efeitos colaterais para o concepto.
          Na profilaxia da eclâmpsia a droga utilizada na maioria das vezes é o sulfato de magnésio. Nas emergências hipertensivas, a escolha recai sobre o nitroprussiato de sódio.
          O acompanhamento materno-fetal deve ser freqüente e rigoroso.

 
Dicas:
          Em vários casos, mudanças no peso, dieta e estilo de vida podem ajudar a diminuir a pressão arterial, observe-se:

1-) O hábito de fumar cigarros não é uma causa da hipertensão, mas as pessoas que têm hipertensão e fumam correm o maior risco de desenvolver complicações. Existe uma ligação entre o hábito de fumar e a doença das artérias coronárias. Tanto os cigarros como a pressão alta aumentam as chances de problemas no coração e, por isso, deixar de fumar pode reduzir o risco.

2-) Se a pessoa estiver acima do peso, deve reduzi-lo, manter-se firme na dieta até alcançar o peso apropriado para a sua idade, sexo e altura, e então tentar mantê-lo. Também aqui não existe uma evidência sólida de que a hipertensão seja controlada somente pela redução do peso. As pessoas com peso normal são sujeitas à pressão alta. Além disso, pessoas com peso normal são menos propensas a contrair certas doenças graves associadas à hipertensão.

3-) Evite adicionar sal à comida e diminua a ingestão de alimentos ricos em sódio.

4-) Tente tornar a agenda de trabalho menos exigente e aprender a contornar as crises. Alguns estudos revelam que uma pessoa que está se apressando em busca do próximo objetivo, que fala mais do que ouve, e que olha constantemente para o relógio está mais sujeita à doença das artérias coronárias.

5-) O álcool deve ser evitado. O consumo de bebidas alcoólicas pode aumentar a pressão sanguínea e interagir com os medicamentos para a pressão alta.

6-) Uma hipertensão bem leve as vezes pode ser tratada sem medicamentos, por meio de exercícios, redução de peso, diminuição da ingestão de sódio e técnicas de relaxamento. Porém, a pessoa deve consultar um médico.

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